Dia 24 de março, quinta-feira véspera de feriado, Rose acordou às 6 am pra ir para o pilates e logo deu aquela subidinha na balança do banheiro para ver se a dieta estava surtindo efeito. Colocou beeem devagar o dedão do pé esquerdo, subiu lentamente (como se a velocidade da subida na balança interferisse no número que ela mostraria em seguida, torcendo para que fosse os tão sonhados 68kg). Fechou os olhos, rezou um “Pai nosso” e quando olhou viu o número “70”. Não era o ideal, mas lá se foram 7kg que custaram a abandoná-la e restavam apenas 2 para cumprir a meta.
Na manhã seguinte, sexta-feriado, Rose não fez muita coisa. Basicamente exercitou-se indo do sofá para a cozinha e da cozinha para o sofá, numa entediante rotina seriado-pipoca-seriado-guaraná-seriado-brigadeiro. Digamos que um “pezinho” na jaca, pois o pior ainda estava por vir.
Sábado de aleluia foi o fim da penitência que Rose fez de ficar sem beber cerveja durante a quaresma. Convenhamos: metade foi em cunho religioso e a outra parte para contribuir com o #ProjetoRoseMagra mesmo. Aí à tarde encontrou com as amigas num barzinho e conversa vai, cerveja vem, conversa vai, petisco vem, lá se foram mais algumas (muitas) calorias.
Domingo de páscoa, família reunida, foi o desastre completo. A nutri chora! A ideia era almoçar elegantemente e degustar apenas um pedaço dos ovos de páscoa dos sobrinhos. O resultado da conta foi: três vezes um prato de bacalhoada (mas estava muito boa! Não tinha como não repetir). Metade da caixa de bombons que a avó comprou para os adultos não aguarem + um ovo pequeno inteiro do sobrinho de 3 anos (afinal, ele gostou mais do brinquedinho mesmo) + metade do ovo médio de chocolate branco da sobrinha e, de sobremesa, apenas três quadradinhos da barra de meio amargo da irmã.
Segunda-feira, 6am, o despertador toca. Rose não quer sair da cama. Está revoltada com o mundo. Chorou a noite toda e está com medo de encarar a balança. O despertador toca 6h05min e faz Rose lembrar que a semana está só começando. Só mais 10 minutinhos na cama, ela pensou, mas o despertador não deixa: “trrrrrrrrrimmm”. Não tem jeito, ela vai ter que superar a depressão pós páscoa.
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Boa segunda a todas e não desanimem, estamos juntas nessa!